quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

E agora? E o meu futuro?

Meu Deus! E agora? O que vai acontecer comigo? Vou conseguir me mexer? Andar? Brincar? Falar? Interagir com as pessoas?... Respirar? Quando vou poder ir para minha casa? Os meus pais também faziam essas mesmas perguntas aos médicos, mas ninguém sabia responder, pois quando o problema é na cabecinha, não existem respostas exatas, pois a nossa cabeça é uma caixinha de surpresas. Então os meus pais e toda a minha família, começaram a correr atrás de tudo que pudesse me ajudar (e correm até hoje, e vão continuar correndo até quando for preciso, afinal, eles me amam).


Eu e a vovó Heloísa


Um dia a minha avó Heloisa, foi ao médico para ela se consultar e acabou contando sobre mim ao médico, que se interessou muito pelo meu caso e quis me conhecer, o nome dele é Dr. Augusto Bergamim, uma pessoa muito otimista e esperançosa, comecei então um tratamento com homeopatia, meu primeiro tratamento buscado pela minha família.
E os dias foram se passando e eu fui apresentando melhoras na parte motora, já podia mexer as minhas perninhas, mas infelizmente, não conseguia melhorar a minha respiração.
Então exatamente, quando fiz 2 meses, ganhei uma traqueostomia. Ufa! Para mim foi um alívio, afinal eu não aguentava mais aquele tubinho na minha boca.


Olhem como fiquei lindo sem tubo!!!
 

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